domingo, 21 de fevereiro de 2021

A Política 2021

 


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Neste ano de 2021, vamos abordar o tema sobre a política e as correntes de pensamento que mais impactam na atualidade.

Como surgiram? Quem as criou? Quais as suas deturpações? Como se tornaram o que são hoje?

Essas e outras questões políticas, filosóficas, históricas e científicas serão abordadas na série semanal de 2021, no nosso blog Semanário do Pensamento e no nosso canal do YouTube.



Semanário do Pensamento: A Política 2021!!!

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Obrigado por nos assistir! SE MANTENHA PENSANTE! Valeu!

sábado, 6 de fevereiro de 2021

A Felicidadade!

 

Olá! Seja bem-vindo ao Semanário do Pensamento. Nesta semana, estaremos falando um pouco sobre a liberdade, segundo as principais correntes filosóficas que abordam o tema.




Thomas Jefferson foi o terceiro presidente da história dos Estados Unidos da América. Certamente foi um dos mais influentes dentre os “pais fundadores” da então inovadora nação. Foi um dos principais autores da Declaração da Independência dos EUA, em 1776. Nela se pode ler que todo homem tem direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade.

Entretanto, este conceito parece até hoje ambíguo e difícil de definição. Quantas pessoas vemos investir toda a sua vida, todo o seu tempo e todos os seus esforços em buscar dinheiro e sucesso e, mesmo quando conseguem acabam entrando em depressão, se envolvendo com drogas e desperdiçando tudo o que juntaram com vícios vazios e atitudes impensadas?!

A felicidade para um não tem o mesmo sentido que para outro. Se para alguns pode ser o ajunte de bens materiais, para outros pode ser pertencer a um grupo, ou ter uma família, ou simplesmente ter o poder.

Quantas pessoas bem sucedidas estão insatisfeitas com a vida. Quantos atletas não entram em depressão quando encerram suas carreiras e vem o vazio que a aposentadoria deixou em suas vidas?!

Quantos não são os aposentados que se recusam a parar de trabalhar, nas mais diversas funções e permanecem na ativa até o fim da vida?!

E os inteligentes que se veem solitário em um mundo no qual a inteligência mediana fica tão aquém do razoável!

Como é difícil definir o que nos deixa feliz!

Se para a maioria das pessoas a felicidade é uma finalidade, para monges zen-budistas como Thich Nhat Hanh a felicidade é o caminho pelo qual se deve seguir para chegar até o objetivo, que no caso dos monges seria a paz interior.

Zoroastro teria sido um profeta da antiga Pérsia que fundara o Zoroastrimo, uma doutrina filosófico-religiosa praticamente monoteísta, segundo a qual a vida seria a eterna luta do bem contra o mal. Segundo esta religião, o deus do bem Aúra-Masda teria dito que a felicidade se encontraria no “abrigo do fogo, dos animais ferozes, mulher, filhos e rebanhos de gado”.

Segundo Sócrates, a felicidade não seria apenas um estado de espírito, mas consistiria em um bem da alma humana e só seria alcançado através da prática da virtude.

Platão foi além do seu mestre e afirmou que a função da alma é ser virtuosa e justa. Ao exercer a virtude e a justiça, o homem alcançaria a felicidade.

Para Aristóteles, a felicidade é fruto das ações do ser humano. Para o grego, era preciso cultivar os hábitos que levariam o homem a encontrar a virtude e assim ser plenamente feliz.

Epicuro valorizava o prazer e afirmava que para ser feliz, o ser-humano precisa buscar o equilíbrio entre os medos e prazeres, de forma que o estágio de tranquilidade e felicidade seja contínuo e duradouro.

Para os estoicos A felicidade é na verdade a tranquilidade, a ausência de preocupações que é alcançada pelo autocontrole, da austeridade e da aceitação do curso dos acontecimentos. Este estágio seria dificílimo de se alcançar, só conseguido pelo verdadeiro sábio. Porém deveria ser buscada constantemente.

Os cínicos, por sua vez defendiam a “Autarkeia”, a Auto Suficiência e a apatia, como formas de se alcançar a virtude e assim ser de alguma forma feliz.

Para Nietzsche a felicidade residiria na força vital que o indivíduo deve ter para superar os obstáculos que se lhe apresentarem. Criticava a noção de felicidade comum, afirmando que estar bem por causas de circunstâncias favoráveis e boa sorte não era realmente felicidade.

Arthur Schopenhauer disse que a felicidade tinha mais a ver com o que temos na cabeça e não nos bolsos, enquanto Karl Marx acreditava que a completa alteração das estruturas sociais e das condições de produção e distribuição dos bens traria a felicidade para todos.

Por sua vez, Sigmund Freud, o pai da psicanálise considerava se tratar de um ‘programa’ de buscar o prazer e evitar o desprazer, o qual não era realizado por questões culturais e psíquicas.

Jeremy Bentham e John Stuart Mill criaram o utilitarismo, uma doutrina filosófica que apregoava que as ações humanas se baseavam na busca pela maior felicidade. Dessa forma os governos nacionais deveriam procurar realizar a felicidade para o maior número possível de seus cidadãos.

Auguste Comte, criou o positivismo e propôs que a ciência e a razão deveriam nortear a busca pela felicidade. Esta seria encontrada através da prática do altruísmo e da solidariedade.

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¹CARVALHO, S. S. Os mestres da terra: os místicos e líderes religiosos da humanidade. São Paulo. Hemus. pp. 57-60.


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