sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Pitágoras e o Neo Pitagorismo

 

Olá! Seja bem-vindo ao Semanário do Pensamento. Nesta semana, estaremos falando um pouco sobre Pitágoras e o Neo Pitagorismo

Agora, vamos ao que interessa:



“A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa”! Quem concluiu o ensino médio certamente já ouviu essa expressão.  Ela representa a relação entre os lados de um triângulo retângulo, ou seja, o triângulo que tem um ângulo interno reto, de 90º.

A hipotenusa é o maior lado do triângulo, enquanto temos os catetos adjacente, aquele que está junto ao ângulo de referência e oposto.

Para provar que o triângulo é verdadeiramente retângulo, suas proporções devem obedecer ao teorema e apresentar a fórmula: a²=b²+c², onde “a” é a hipotenusa enquanto “b” e “c” são os catetos.

O mais famoso triângulo reto é formado pelos números 3, 4 e 5. Nota-se a sua simplicidade aritmética.

Esta fórmula é universalmente conhecida como o “Teorema de Pitágoras”. Este teorema foi base para a geometria desenvolvida na antiga Grécia e que foi fundamental para o desenvolvimento da arquitetura e da engenharia que hoje se apresentam tão evoluídas.

Pitágoras era um pensador, filósofo, matemático e geômetra originário da ilha de Samos, na Grécia. É considerado um filósofo Pré-Socrático fundador da Escola Pitagórica.

Pouco se sabe sobre a vida do filósofo, dado que a maior parte do que chegou até nós sobre ele foi escrita bem após a sua morte. Porém é conhecido que fora aluno da alta profetisa do templo de Delfos Temistocléia, que era também filósofa e matemática.

Talvez esta tenha sido a maior influência para a concepção pitagórica, que não se limitava ao pensamento e à matemática, mas era uma escola iniciática semireligiosa.

Apesar de nascido em Samos, na Jônia e ser considerado como um pensador Jônico, Pitágoras fundou sua escola de fato em Crotona, na Itália, para onde migrou por volta do ano 530 a.C., sendo assim um representante da passagem do pensamento jônico para a escola italiana.  

Antes ele viajara pela Grécia e pelo Egito, o que faz com que muitos estudiosos e intérpretes acreditem que o matemático tenha sido influenciado pelo pensamento egípcio, no qual a matemática já era muito presente.

Como parte do movimento pré-socrático, o pensamento pitagórico considera a existência de um elemento primordial. Obviamente, este elemento não poderia ser outro, senão o número.

Essa concepção reflete-se no Tetractys, o “grupo dos quatro”, que consiste nos quatro primeiros algarismos (1,2,3,4) que somados formam o número dez (10) e podem ser dispostos formando um triângulo perfeito. Assim simbolizariam a relação perfeita.

Mas além do número e das proporções esta escola também defende a existência da imortalidade e da transmigração da alma.

O Pitagorismo representa uma longa tradição na Antiguidade.  Existiu por volta de dez séculos na antiga Grécia e persistiu no período Helenista através dos Neopitagóricos.

Os pitagóricos foram tão importantes para o desenvolvimento da matemática, que o próprio termo teria surgido a partir deles. Mathematikós, em grego antigo.

Na concepção destes pensadores, a matemática seria um sistema de pensamento feito em bases dedutíveis, ou mais poeticamente, o alfabeto no qual os deuses teriam usado para escrever o Universo.

Para eles, o número é a essência de todas as coisas, ao ponto que Filolau, um conhecido pitagórico chegou a afirmar que “Todas as coisas que podemos conhecer contêm números”.

A harmonia era considerada um conceito fundamental, pela escola. Dessa forma, ela também influenciou o desenvolvimento da música, desde aquele tempo.  Assim, a teoria musical fora incluída, na Antiguidade como uma disciplina matemática.

Esta concepção representa a busca por uma harmonia cósmica na qual todas as coisas se encontram de certa forma relacionadas e equilibradas.

Quando Pitágoras iniciou sua escola, os tiranos da antiga Grécia incentivavam e estimulavam o surgimento e crescimento de cultos religiosos, para garantir a continuidade de seu poder. Talvez esta tenha sido a principal influência para o misticismo associado a sua escola.

Criam seus discípulos, tal qual o professor, na teoria conhecida como Harmonia das Esferas. Esta afirma que, no universo, estrelas e planetas se movem de ac ordo com equações matemáticas que corresponderiam a notas musicais e isto era coordenado pelos deuses.

Na prática da escola, os alunos eram obrigados a fazer um voto, pelo qual se comprometiam a observar a prática religiosa e de ascese, que consiste na busca do desenvolvimento espiritual, abrindo mão de prazeres mundanos.

Assim, eles também viviam como em mosteiros e todos os bens eram comuns a todos os membros, de acordo com a frase atribuída ao fundador da escola: “Todas as coisas em comum, entre amigos”!

Outro voto era solicitado aos membros da escola: o silêncio. Os discípulos eram orientados a fazer o voto para não revelar os símbolos, como eram chamados os ensinamentos de Pitágoras, aos não-alunos.

Acredita-se, que eram também defensores do vegetarianismo e que o próprio fundador da escola seria um crítico da crueldade para com animais e, por isso, não os teriam como parte de sua alimentação.

Por fim, Pitágoras influenciou não só uma legião de filósofos, pensadores e matemáticos gregos, como foi fundamental para o desenvolvimento de grandes nomes da filosofia como Aristóteles e Platão, assim como foi citado por nomes como Copérnico, Dante Alighieri, Mozart, Jonh Dee, Einstein, Shakespeare entre outros.

Sua sociedade serviu de modelo para a constituição da sociedade maçon e a Rosa-Cruz usa seu símbolo.

Enfim, Pitágoras e seus seguidores foram fundamentais para o desenvolvimento das ciências e das artes que chegaram até os nossos dias.

Se hoje temos gigantes arranha-céus devemos agradecer a matemáticos e pensadores como Pitágoras e seus seguidores, que se dedicaram ao estudo dos números e puderam desenvolver tanto a geometria, a física, a matemática, a engenharia e a arquitetura.



Na próxima semana, falaremos um pouco sobre o Estoicismo.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Liceu e o Aristotelismo

 

Olá! Seja bem-vindo ao Semanário do Pensamento. Nesta semana, estaremos falando um pouco sobre o Liceu e o Aristotelismo.

Agora, vamos ao que interessa:

Depois de deixar a Academia de Platão, Aristóteles criou sua própria escola, ao qual chamou de Liceu. Seu círculo filosófico ficou conhecido como Escola peripatética, porque o filósofo costumava ensinar ao ar livre, muitas vezes caminhando.

O Liceu ganhou este nome porque suas atividades se iniciaram em um bosque, em Atenas consagrado a Apolo Lykeios, uma manifestação do deus Apolo.

O termo Lykeios se refere a iluminação, ao fato de Apolo ser o deus do Sol, inclusive. Esta característica pode ter sido a referência para o nome, considerando o Liceu como um lugar onde se iluminaria as mentes.

A visão filosófica de Aristóteles é caracterizada pelo esforço em captar a realidade de modo unitário .Assim  ele busca restituir as causas últimas de tudo aquilo que é mutável e contingente a um princípio único transcendente.

Com tal propósito, Aristóteles postula quatro causas fundamentais: a matéria e a forma (para explicar a estrutura intrínseca das realidade corpóreas), o agente e a finalidade (para explicar a origem das coisas e seu dinamismo).

Vale-se desses princípios para resolver todos os grande problemas:

Problema cosmológico: composição hilemórfica de todas as coisas, ou seja, todas elas são constituídas de matéria e forma, as quais se encontram na relação de potência e ato; teologia: o dinamismo das coisas e o seu devir são provocados pelo primeiro Motor Imóvel, o que é seu fim último.

Problema antropológico: o homem não é apenas alma, como afirmava Platão, mas é o resultado da união substancial de alma e corpo, a primeira concebida como forma e o segundo como matéria; entretanto, a alma compreende um elemento espiritual, divino e imortal.

O Liceu de Aristóteles tinha cursos regulares, de manhã e à tarde.

Pela manhã, os discursos do filósofo eram esotéricos, isto é, direcionados a um público interno, mais restrito, com maiores e mais avançados conhecimentos sobre lógicafísicametafísica.

 


Os discursos da tarde (chamados exotéricos) destinavam-se ao público em geral e diziam respeito a temas mais acessíveis, como retóricapolíticaliteratura.

Na atualidade, em alguns países, o termo "liceu" designa um estabelecimento do ensino secundário.

Havia muitas semelhanças entre a Universidade de Aristóteles com a de Platão. O que mais as diferenciavam eram os estudos das ciências naturais. Aristóteles desenvolveu a lógica para servir de ferramenta ao raciocínio, visando à elaboração de uma visão científica da realidade.

Assim, como na Academia de Platão, na Escola de Aristóteles a Filosofia era uma atividade especificamente oral. Mas, quanto ao bem maior para os homens, Aristóteles acreditava que o homem só é feliz se puder desenvolver e utilizar suas capacidades e possibilidades para uma vida boa e digna.

O liceu sempre teve uma orientação empírica, em oposição à Academia platônica, muito mais especulativa.

O mais famoso membro da Escola peripatética depois de Aristóteles foi Estratão de Lâmpsaco, que incrementou os elementos naturais da filosofia de Aristóteles e adotou uma forma de deísmo.

Outros membros destacados da escola Peripatética foram:

Aristóxeno de Tarento;

Sátiro, o Peripatético;

Eudemo de Rodes;

Andrônico de Rodes;

Critolau;

Alexandre de Afrodísias;

Temístio.

No próximo vídeo, falaremos um pouco sobre o Pitagorismo.


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sábado, 17 de outubro de 2020

Academia, Platonismo e Neoplatonismo (História)

 

Olá! Seja bem-vindo ao Semanário do Pensamento. Nesta semana, estaremos falando um Academia Platônica, o Platonismo e o Neoplatonismo.



Platão foi um dos filósofos mais influentes de todos os tempos. Através de seus escritos e de outros atribuídos a ele conhecemos as ideias de Sócrates e a lenda da Atlântida, por exemplo, além de ter apresentado suas próprias ideias sobre a concepção do mundo e da ciência.

Mas Platão não simplesmente expressou suas ideias aleatoriamente. Ele buscou criar uma comunidade de pensamento. Seu sucesso foi tão grande que criou a sua própria escola: a Academia.

Esta teve continuidade pela Antiguidade e manteve a doutrina de Platão pulsante por muito tempo, promovendo o surgimento de outros pensadores importantes, como Aristóteles, por exemplo.

O filósofo grego teria criado a sua Academia aproximadamente em 384/383 a.C. nos jardins localizados no subúrbio de Atenas.

Durante muito tempo, considerou-se a criação da Academia fora para ser uma associação religiosa consagrada às Musas, dado que as leis do Estado ateniense não contemplavam a possibilidade de um estabelecimento semelhante ao que Platão queria construir, assim o filósofo escolhe a única forma de abrir juridicamente e legalmente seu espaço: fez reconhecer sua Academia como comunidade consagrada ao culto das Musas de Apolo.





A escola começou com encontros informais entre Platão, Teeteto, Arquitas de Tarento, Leodamas de Tasos e Neóclides. Mais tarde Espeusípo, que sucedeu Platão na direção da casa, se uniu a eles.

Embora não fosse aberta ao público em geral, a Academia não cobra mensalidades ou similares a seus alunos.

Pelo menos durante o tempo de Platão, a escola não tinha qualquer doutrina especial para ensinar, em vez disso, Platão (e provavelmente outros associados dele) passavam problemas a serem estudados e resolvidos pelos outros Há evidências das aulas dadas, principalmente a palestra de Platão "Do Bem", mas, provavelmente, o uso de dialética era mais comum.

Alguns historiadores dizem que cerca de 700 anos após a fundação da escola, acima da entrada para a Academia estava inscrita a frase "Que ninguém exceto os geómetras entrem aqui".

A Academia ficou destruída, durante a Guerra Mitridática. Embora a destruição tenha sido irremediável, as atividades que ela desempenhara voltaram em outro lugar.

Filósofos continuaram a ensinar platonismo em Atenas durante a Era Romana, mas foi somente ao início do século V que uma Academia renovada foi estabelecida por alguns líderes neoplatônicos. As origens dos ensinamentos neoplatônicos em Atenas é incerta, mas quando Proclo chegou a Atenas no início dos anos 430, ele encontrou Plutarco de Atenas e seu colega Siriano ensinando naquela Academia.

Os Neoplatônicos em Atenas se autodenominavam "sucessores" ("diádocos", mas de Platão) e apresentavam-se como sendo a tradição ininterrupta desde Platão, mas não há nenhuma continuidade entre estes e a Academia original, seja geográfica, institucional, econômica ou pessoal.

A escola parece ter sido uma fundação privada, conduzida em uma casa grande com Proclo eventualmente havendo-a herdado de Plutarco e Siriano.

Os líderes da Academia Neoplatônica foram Plutarco de Atenas, Siriano, Proclo, MarinoIsidoro e, finalmente, Damáscio. A Academia Neoplatônica atingiu seu ápice sob a liderança de Proclo (que morreu em 485).

O platonismo viria também a influenciar a escolástica medieval e o pensamento monástico de boa parte da Idade Média.

No próximo vídeo, falaremos um pouco sobre o Liceu e o Aristotelismo.


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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

O que é Helenismo

 

O Período Helenista

Olá! Seja bem-vindo ao Semanário do Pensamento. Nesta semana, estaremos falando um pouco mais sobre o Período Helenista, época na qual a cultura grega foi difundida pelos países à margem do Mar Mediterrâneo.



O período helenístico é o período da história da Grécia e de parte do Oriente Médio que começa com a morte de Alexandre o Grande em 323 a.C. e culmina com a anexação da Península Grega e as ilhas gregas por Roma em 146 a.C.

O termo “helenismo” foi originalmente publicado na obra do historiador alemão J.G. Droysen como Hellenismus, em escritos de 1836 a 1843.

Essa difusão era parte do projeto do próprio Alexandre, o Grande. Seu império teria sido a grande tentativa de hegemonia militar, cultural e linguística, da região, até então, sendo suplantada somente com a expansão do Império Romano, para o Oriente.

Na filosofia, talvez o período seja mais extenso do que na história, pois a influência grega foi muito grande na Europa romanizada até a Idade Média, quando a filosofia medieval foi iniciada por Santo Agostinho.

Essa influência pôde ser vista tanto pelo fato de que os filósofos do período já românico mantinham a escrita em grego, como Plotino, assim como mesmo a filosofia escrita em latim, desenvolvida em Roma era desenvolvida a partir das escolas gregas já tradicionais.

O helenismo marcou o surgimento de um novo período, na filosofia: a filosofia helenística, cujo início é, tradicionalmente, associado à morte de Alexandre, em 323 a.C., prolongando-se até o surgimento de Plotino, no século III da nossa era.

Este período é importante por se tratar de uma transição entre a Filosofia Antiga e Clássica e a Filosofia Medieval. É neste período em que a cultura greco-romana se encontra com a cultura judaico-cristã e a Antiguidade clássica vai dando lugar à Idade Média.

As principais vertentes que se destacaram neste período foram:

A Academia Platônica e o posterior NeoPlatonismo, com Plotino!

A Escola Peripatética, o Liceu e o Aristotelismo!

O NeoPitagorismo!

O Estoicismo, com Zenão de Cítio!

O Epicurismo!

O Ceticismo!

O Cinismo!

Vamos falar de cada corrente em separado, nas próximas semanas.

No próximo vídeo, falaremos um pouco sobre a Academia Platônica, o Platonismo e o NeoPlatonismo, na história da Filosofia.


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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Aristóteles: Principais Obras e ideias

 

Olá! Seja bem-vindo ao Semanário do Pensamento. Nesta semana, estaremos falando um pouco mais sobre o filósofo Aristóteles, um dos mais influentes de todos os tempos.



O Corpus Aristotelicum, que nada mais é do que o conjunto de obras de Aristóteles foi fundamental para a difusão e o desenvolvimento da filosofia grega e da ciência, na Antiguidade.

A filosofia aristotélica constitui-se de uma visão integrada do saber que é subdividido em áreas específicas.

Em sua filosofia altamente sistemática, Aristóteles divide o conhecimento em três parte: o Teórico, o Prático e o Produtivo.

O Saber Teórico é dividido em:

Ciência Geral, ou como o filósofo o chamou de Filosofia Primeira, depois de Metafísica e, por fim de Ontologia é a ciência do Ser.  Este é uma abstração e concentra as características genéricas da realidade. Na Ciência Geral, inclui também a teologia, a matemática e os números.

Especialistas consideram que a metafísica pode ser dividida em quatro sentidos. A Arqueologia ou Etiologia que busca as causas e os primeiros princípios; A Ontologia, que trata da discussão do Ser; O conceito de Substância, que é a base do ser; e a Teologia, que seria a ciência do Ser Perfeito.

O Saber Teórico também abarca a Ciência Natural, que se divide em Física e Astronomia; Ciências da Vida ou Biológicas; e a Psicologia, o estudo do Ser vivo, sensível e inteligente.

Já a segunda parte do sistema é o Saber Prático, que trata da Ética e da Política. A função do Saber prático é criar normas e critérios para uma ação correta e eficaz. Aristóteles estuda a Ética a Virtude, a excelência, que tema função de nos levar a alcançar o grau mais elevado do bem e a felicidade, que consiste na atividade da alma humana.

Para ele, a Virtude está na justa medida entre a falta e o excesso. A excelência seria assim agir de forma moderada e prudente, sem ter mais ou menos do que é preciso para se agir. Como exemplo, citou a coragem, que não é nem a ausência de medo (temeridade) nem o seu excesso (covardia), mas sim um exato ponto de equilíbrio entre ambos.

Por fim Aristóteles trata do Saber Produtivo, que abrange os estudos da estética, das artes produtivas e criativas.

Aristóteles abordou também o tema da Lógica, que não fez parte da divisão inicial, proposta por ele. Segundo o filósofo, a Lógica seria um saber instrumental, usado como método e não como uma ciência específica, uma vez que essa metodologia (a Lógica) seria usada em todas as ciências para se buscar o entendimento.

Em suma, Aristóteles valoriza o Saber Empírico (obtido pela observação) e a Ciência Natural, assim como questões metodológicas, como a Lógica. Por fim também defendia que a felicidade é o bem mais desejado pelo homem e é a finalidade de todas as ações humanas.



Algumas das principais obras de Aristóteles são:

"Sobre a Interpretação", 

"Categorias", 

"Analíticos", 

"Tópicos", 

"Elencos Sofísticos", 

"Metafísica", "Sobre o Céu", 

"Sobre os Meteoros", "Lições de Física" ,

 "Ética a Nicômano", 

"Ética a Eudemo",

 "Política",

 "Constituição Ateniense", 

"Retórica" e 

"Poética".

Algumas de suas frases mais famosas foram:

"Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura."

"O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz."

"Nosso caráter é o resultado da nossa conduta."

"Valor final da vida depende mais da consciência e do poder de contemplação, que da mera sobrevivência."

“O homem é, por natureza, um animal político.”

“O menor desvio inicial da verdade multiplica-se ao infinito na medida em que avança.”

No próximo vídeo, falaremos um pouco sobre o Período Helenista, na história da Filosofia.



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