sexta-feira, 9 de julho de 2021

Além da liberdade!

Quem está mais próximo da liberdade?



John Stuart Mill, considerado por alguns como o pai do liberalismo e que era utilitarista que defende o limite do poder que pode ser exercido legitimamente pela sociedade sobre o indivíduo?

Ou seria Karl Marx que defende o oposto e, para ele, o indivíduo estaria livre a medida que a sociedade se impusesse sobre todos os indivíduos de maneira comum?

É difícil fazer tal julgamento, pois se há alguns mais livres que outros estes outros terão de fato alguma liberdade, ou serão prisioneiros das vontades dos que são verdadeiramente livres?

De outro modo, se a sociedade se impõe ao indivíduo e lhe priva de qualquer tipo de liberdade haveria a possibilidade de se entender que estes indivíduos estariam de fato livres de forma absolutamente idêntica? Haveria sequer a possibilidade se haver realmente uma determinação que tornasse exatamente igualitária as relações de todos os indivíduos com a sua sociedade?

O fato é que os radicalismos nunca se provaram práticos e eficientes como se propunham. Ao mesmo tempo que sociedades democráticas se mostram muito "simpáticas" ao autoritarismo sazonal, as sociedades ditas igualitárias sempre ostentaram poder centralizado e hierarquias rígidas. 

O que fica para a história é a clássica máxima que afirma: "falar é fácil"!

Araújo Neto

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