sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

O CENTRO DO UNIVERSO [O BURACO BRANCO]

Teoria mais aceita no meio científico acerca da formação original do Universo é a do Big Bang (ou Big-Bangue, ou Grande Expansão). 



De acordo com essa teoria, o Universo teria se formado em um dado momento no tempo em que toda a massa do Universo estava concentrada em um ponto bem menor do que ocupa hoje e muito mais quente. 

Esta alta densidade e temperatura provocaram uma espécie de separação e distanciamento da matéria e, a partir de então,  o Universo começou a se expandir e ao mesmo tempo a esfriar e este processo continua ativo, na atualidade. 

Embora a Teoria do Big Bang não conceba a existência de um lugar específico de onde teria partido toda a matéria do Universo, a tendência lógica adotada pelo pensamento humano em geral considera que exista um ponto central no Universo. 

Partindo do princípio que haja de fato um centro  no Universo, este poderia ser uma espécie de "Buraco Branco", um inverso do Buraco Negro. Um Buraco Negro é um ponto no espaço-tempo cuja gravidade é gigantesca e atrai para o seu centro qualquer objeto que se aproxime de sua órbita. 

Já o Buraco Branco apresentaria características inversas, ou seja, esse ponto no espaço-tempo não poderia ser acessado por nada que viesse de fora dele, porém ele emanaria luz, energia, matéria e informação, de dentro dele. 

Essa noção de Buraco Branco é hipotética. Até o presente momento em que escrevo esta postagem, não tenho informações de sua comprovação científica. Porém é um conceito plausível, especialmente se considerarmos a teoria da Grande Expansão, como verdadeira.

Dessa forma, haveria um pedaço, um ponto, um lugar de onde emanaria matéria e energia para abastecer todo o Universo. 

Considerando ainda a homogeneidade e a isotropia do Universo, ou seja, ele se expande em todas as direções de modo homogêneo, é plausível imaginar que haja um ponto, em algum lugar dele de onde a energia flua para as demais áreas. 

Dessa maneira, é perfeitamente lógico e aceitável que, embora não o tenhamos descoberto, haja um centro do Universo, de onde tudo o que o compõe tenha sido gerado e é possível imaginar que esta geração continue até hoje. 

É importante lembrar que astrofísica e cosmologia não são nosso interesse principal e que esta explanação serve apenas para introduzir o conceito que pretendermos abordar nesta séria. 

OBS: por motivo de erro nosso, ficamos sem a postagem da semana passada. Por isso enviaremos uma extra, neste sábado! 

Araújo Neto! 

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