Sócrates e Platão
Olá! Seja bem-vindo ao Semanário do Pensamento. Nesta semana, estaremos falando um pouco mais sobre o filósofo Sócrates, um dos mais importantes pensadores de todos os tempos e como ele é importante na obra de outro grande filósofo, ninguém menos do que Platão.
No último post nós
falamos um pouco sobre o filósofo Sócrates, suas ideias e seu jeito peculiar de
ser. Temos que ressaltar que a interpretação deste filósofo é bastante
complicada, dado que não deixou obra escrita.
O que se sabe e o
que se entende do que Sócrates defendia nos foi deixado por seus alunos e
companheiros. O principal deles é Platão, que foi seu discípulo por cerca de 10
anos.
Foi após a
condenação e execução de seu mestre, que Platão começou a registrar os
ensinamentos aprendidos. A forma como ele escolheu fazer tais registro foi
através de diálogos, exceto pelas cartas e pela Apologia de Sócrates. Esta é,
de fato um monólogo.
São 35 diálogos e 13
cartas atribuídas a Platão. Entretanto, boa parte dessas obras tem autenticidade
discutível. Já na antiguidade, muitos
textos apócrifos apontados como tendo sido escritos por Platão já circulavam.
Nos diálogos
autênticos, Sócrates é, na maioria o principal personagem. Ele costumava
iniciar uma discussão sobre algo com uma pergunta, que obtinha opiniões de seu
interlocutor, que ele primeiramente as aceitava.
Depois, por meio de
perguntas e respostas, mostrava o contraditório ou absurdo das opiniões
originais, levando o interlocutor a reconhecer seu desconhecimento sobre o
assunto. Esta primeira parte do método de Sócrates, destinada a levar o
indivíduo à convicção do erro, é a ironia.
Depois, continuando
o diálogo, e partindo da opinião primitiva do interlocutor, constrói com o
interlocutor o conhecimento daquilo que se discute. Sócrates deu a esta última
parte a designação de maiêutica - a arte de fazer nascer as ideias.
Os diálogos
socráticos escritos por Platão, na primeira fase de sua obra são considerados
autênticos e onde as ideias são predominantemente do mestre e foram escritos
pouco depois da sua morte e, 399 a.C.
Já a partir da fase
intermediária, as ideias passam a mostrar mais a visão do discípulo e Sócrates
servindo mais como um personagem do que Platão lhe servindo de redator.
E assim, pavimentado
no fértil terreno preparado por seu professor Sócrates, Platão redefiniu a
finalidade da filosofia e sedimentou as bases para a formação e o
desenvolvimento do pensamento racional, no ocidente.
Na próxima semana,
falaremos mais sobre a vida e a obra de Platão, filosofo que influenciou
diretamente boa parte do pensamento ocidental, na filosofia, nas ciências, nas
artes, na literatura e até na religião.
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Obrigado por ler! SE MANTENHA PENSANTE! Valeu!
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