"Vivemos no melhor dos mundos possíveis"!
Este é o lema do personagem Cândido, do conto filosófico homônimo (Cândido, ou O Otimismo) escrito por Froçois-Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, em 1758. Na obra, o autor iluminista assina com o pseudônimo de "Monsieur le docteur Ralph (Senhor Dr. Ralph) e satiriza principalmente as ideias otimista de outro famoso filósofo: Leibniz.
Na obra, o mantra recitado insistentemente por Cândido lhe fora ensinado por seu mentor Dr. Pangloss. O jovem protagonista fora criado apartado do mundo em um castelo no qual recebe os ensinamentos do mestre, otimista como Leibniz.
Porém, acidentalmente acaba beijando a filha do Barão do Castelo e sua prima, Cunegundes e, por isso é expulso de lá.
Após esse acontecimento, o jovem é exposto a uma sucessão de desventuras que, pouco a pouco vão destituindo este otimismo exagerado sobre a vida e lhe demonstrando o lado obscuro do mundo. E assim torna a sua visão menos exagerada (digamos assim) pelo otimismo de seus primeiros anos.
O livro aborda muitas questões filosóficas, como o bem e o mal, a religião, a política, a guerra, até outros filósofos, sempre em tom satírico.
Os acontecimentos históricos recentes também influenciam muito no roteiro da obra, como a Guerra dos Sete Anos (1756-1763) e o Grande Terremoto de Lisboa (1755).
Voltaire é certamente um dos filósofos iluministas mais icônicos. Sua forma de contar as histórias e tratar de temas relevante, assim com ode fazer suas críticas, de forma satírica e irônica o tornam um dos filósofos de leitura mais simples.
Neste conto, a mistura de romance, aventura e comédia tornam a leitura leve e agradável até para os mais jovens.
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