sexta-feira, 30 de julho de 2021
Socialismo Utópico X Socialismo Científico
sexta-feira, 23 de julho de 2021
Vale a pena refletir?
Momento como este em que vivemos nos faz refletir sobre nós, sobre o mundo! Nesse momento, temos de nos perguntar: o que de fato vale para nós?
Vale arriscar a vida que não volta, pelo dinheiro que é passageiro, que pode-se perder em um dia e ganhar em um outro?
Vale arriscar a vida dos outros em troca de momentos de glória efêmera e retornos tão imediatos quanto voláteis?
Vemos que muitos que buscam o retorno financeiro e material do que fazem não têm um objetivo para este retorno. O material é o próprio retorno.
Vidas vazias que depositam esperanças em ídolos de luz, que desaparecem quando acaba a bateria.
É um momento interessante para se perguntar se foi mesmo melhor termos criado a sociedade para vencermos a natureza ou se criamos uma selva ainda mais violenta do que a natural, de onde saímos a milênios.
Terão razão os anarquistas que querem quebrar as máquinas?
Terão razão os contratualistas que querem acordos entre os humanos para uma vida social tranquila e produtiva?
Ou terão razão os imperialistas e fascistas que defendem o uso da foça que vença o mais forte e esta é a justiça do mundo?
Será que valerá a pena refletir sobre isso, ou é mera perda de tempo e devemos nos concentrar em acumular mais e mais?
Será que vale a reflexão?
Araújo Neto
sexta-feira, 16 de julho de 2021
O que faz um filósofo?
sexta-feira, 9 de julho de 2021
Além da liberdade!
Quem está mais próximo da liberdade?
John Stuart Mill, considerado por alguns como o pai do liberalismo e que era utilitarista que defende o limite do poder que pode ser exercido legitimamente pela sociedade sobre o indivíduo?
Ou seria Karl Marx que defende o oposto e, para ele, o indivíduo estaria livre a medida que a sociedade se impusesse sobre todos os indivíduos de maneira comum?
É difícil fazer tal julgamento, pois se há alguns mais livres que outros estes outros terão de fato alguma liberdade, ou serão prisioneiros das vontades dos que são verdadeiramente livres?
De outro modo, se a sociedade se impõe ao indivíduo e lhe priva de qualquer tipo de liberdade haveria a possibilidade de se entender que estes indivíduos estariam de fato livres de forma absolutamente idêntica? Haveria sequer a possibilidade se haver realmente uma determinação que tornasse exatamente igualitária as relações de todos os indivíduos com a sua sociedade?
O fato é que os radicalismos nunca se provaram práticos e eficientes como se propunham. Ao mesmo tempo que sociedades democráticas se mostram muito "simpáticas" ao autoritarismo sazonal, as sociedades ditas igualitárias sempre ostentaram poder centralizado e hierarquias rígidas.
O que fica para a história é a clássica máxima que afirma: "falar é fácil"!
Araújo Neto